Entidades cobram do governo do estado respostas da chacina que aterrorizou os londrinenses em 2016
No próximo final de semana completa um ano que 12 pessoas foram brutalmente assassinadas em uma única madrugada.
Neste domingo dia 29 de janeiro faz um ano que ocorreu a chacina em Londrina. 12 pessoas foram assassinadas em uma madrugada posterior a morte de um policial militar. Um toque de recolher que deixou a cidade temerosa e sem reação diante de tanta brutalidade e insegurança.
Para os familiares das vítimas, a injustiça e para o restante da população ainda um questionamento porque tudo isso ocorreu e quem teria realmente cometido os crimes.
Na semana passada entidades se reuniram para debater o assunto e cobrar do governo do estado medidas punitivas e justiça.
Segundo o presidente do Centro de Direitos Humanos de Londrina, Carlos Henrique Santana, uma carta foi enviada ao Secretário de Segurança Pública do Estado, Wagner Mesquita, apontado às necessidades das famílias das vítimas que ainda estão desamparadas pelo estado.
Santana ressalta que durante essa semana vão ser promovidos atos públicos na periferia da cidade onde os crimes ocorreram, ou próximos aos locais do crime para relembrar das vítimas da chacina.
Apesar da falta de respostas o que a sociedade recebeu até agora são 17 inquéritos policiais e oito pessoas presas em maio, todos policiais militares, suspeitos de promoverem a chacina.
Em entrevista coletiva no início do mês em Londrina, o Secretário de Segurança Pública do Paraná, Wagner Mesquita, afirmou que o que deveria ser feito por parte do governo já foi feito agora resta à justiça dar continuidade ao processo.
Além de representantes do Centro de Direitos Humanos de Londrina, participaram da reunião na semana passada o Movimento Nacional de Direitos Humanos, Comitê Passe Livre e Comitê Londrinense Contra a Criminalização dos Movimentos Sociais, além de familiares das vítimas.