QUINTA, 08/10/2020, 15:21

Escolas particulares fazem nova manifestação para pressionar retomada de atendimento presencial

Instituições de ensino querem flexibilização e aguarda cumprimento de determinação de 24 horas para prefeitura se manifestar sobre reivindicação

Carteiras  e cadeiras vazias foram enfileiradas na Praça dos Três Poderes, no Centro Cívico de Londrina voltadas para o Prédio da Prefeitura de Londrina para chamar a atenção das autoridades. O objetivo da manifestação provida por proprietários da rede particular de Londrina, com apoio de alguns professores e pais de alunos é pressionar pelo retorno gradativo e facultativo dos alunos para o atendimento presencial nas escolas de ensino particular.   A diretora do Colégio St James, Marcia Kobayashi, diz que pais e alunos pedem o retorno já que nem todos estão se adaptando com ensino à distância. Ela enumera alguns prejuízos provocados com a pandemia.

O último decreto publicado em diário oficial e assinado pelo prefeito Marcelo Belinati liberou os cursos livres, de idiomas, informática e aulas de musica para crianças acima de 12 anos, mas mantém suspenso o ensino regular nas unidades públicas e privadas até 30 de outubro. Marcia Kobayashi explica que esteve reunida com a secretária de educação Maria Tereza Paschoal pedindo a flexibilização pelo ensino médio de forma escalonada, mas não houve resposta afirmativa. 

Após outra ação protocolada pelo representantes das Escolas Particulares, o juiz Marcos José Vieira, deu prazo de 48 horas para a prefeitura de manifestar sobre o novo pedido de flexibilização. A primeira ação havia sido negada e o grupo recorreu no Tribunal de Justiça.

O prefeito de Londrina Marcelo Belinati não se pronunciou sobre a manifestação das instituições de ensino nem deu um posicionamento sobre a determinação judicial.

Por Guilherme Marconi

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