TERCA, 03/07/2018, 18:35

Estiagem prolongada provoca prejuízo nas lavouras de feijão e milho aqui da região

E a situação não deve melhorar nos próximos dias, previsão de chuva só a partir da segunda quinzena de julho.

O pior mês foi abril, quando choveu menos de 10%, da média história de 112 mm, apenas 9 mm. Maio foi um pouco melhor, foram 27 mm para uma média histórica de 119 mm. E no mês passado, choveu um terço do previsto. Apenas 32 mm, contra uma média de 96 mm.

A agrometeorolgista do Iapar, Heverly Moraes, afirma que não há previsão de chuvas nos próximos dias e a tendência é que a estiagem continue em julho, pelo menos até meados do mês.

E a situação não deve melhorar, já que entre os meses do inverno, agosto é o que tem a menor média histórica, apenas 51 mm. Heverly Moraes diz que no balanço do ano até que a média foi mantida, o problema é que choveu tudo em janeiro, fevereiro e março.

Segundo a agrometeorologista do Iapar, a causa dessa falta de chuvas é uma grande massa de ar quente e seco que se concentra na parte central do país e faz com que o clima da região norte do estado fique mais seco.

E a pouquíssima chuva dos últimos três meses aqui na região norte do estado atingiu em cheio os produtores de milho, que tiveram uma queda de 29% em comparação ao ano passado, uma redução de 3,5 toneladas. Heverly Moraes explica que a falta de água em março e abril, justamente na fase de florescimento e de enchimento do grão do milho prejudicou toda a produção.

Outra lavoura que também teve perdas significativas foi o feijão, que registrou uma redução de 21% na comparação com 2017, de 346 mil toneladas no ano passado a produção passou para 275 mil toneladas.

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