QUINTA, 21/03/2019, 18:08

Estudo aponta cenários para área livre de aftosa sem vacinação no Paraná

Apesar de algumas entidades serem favoráveis a essa antecipação outras são contrárias alegando prejuízos futuros.

Um estudo elaborado pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), pelo Departamento de Economia Rural (Deral) e pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab), todos órgãos governamentais, aponta cenário favorável ao estado com o fim da vacinação contra a febre aftosa que é planejada para maio desse ano.

A assessora técnica da Adapar, Marta Cristina Diniz de Oliveira Freitas, que foi uma das responsáveis pelo estudo, destaca que ele traz como principal beneficiário com o fim da vacinação o mercado de suínos que conseguirá conquistar mercados asiáticos como a China e o Japão que representam atualmente 64% do comércio mundial de carne suína.

O estudo ainda mostra que o rebanho de bovinos pode crescer em mais de um milhão de cabeças anualmente, ocupando áreas até então não utilizadas para essa prática.

Para conquistar o fim da vacinação, o Paraná ainda precisa ajustar alguns pontos. O zootecnista da FAEP, Guilherme Souza Dias, aponta que no relatório do Ministério da Agricultura constam desde melhorias na frota da Agência de Defesa Agropecuária até a construção de um posto de fiscalização 24 horas na cidade de Campina Grande do Sul.

Apesar de algumas entidades serem favoráveis a antecipação do fim da vacinação contra a aftosa já para esse ano, outras como a Sociedade Rural do Paraná já se posicionaram contra a decisão alegando que o estado vai ficar isolado, podendo acarretar prejuízos financeiros aos criadores.

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