QUARTA, 30/12/2020, 18:57

Ex-delegado da PF de Londrina é nomeado e deve assumir cargo de adido policial em 2021

Elvis Secco atribuiu boatos sobre indicação para o posto em represália a sua atuação na PF como pura fofoca.

O ex-delegado da Polícia Federal de Londrina Elvis Secco, que atualmente está lotado na sede da instituição em Brasília, deve assumir uma vaga de adido policial em uma embaixada brasileira. Mas, por questão de segurança o país de destino do delegado não foi divulgado.

O delegado, que é o atual coordenador-geral da Coordenadoria de Repressão a Drogas, Armas e Facções Criminosas da PF, afirmou em entrevista à CBN Londrina que o trabalho fora do país tem prazo de duração definido, três anos, e que só deve assumir o cargo em abril, já que precisa finalizar alguns serviços antes de partir. 

Perguntado se a indicação para o cargo no exterior seria algum tipo de represália por uma suposta troca de favores com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, do DEM, o delegado disse que a indicação para o cargo surgiu antes desse boato, que ele chamou de fofoca.

O caso ocorreu entre agosto e outubro deste ano, após um pedido de cessão de uma aeronave aprendida pela PF para o Governo do Amapá, estado do presidente do Senado.

Secco afirmou ainda que é comum a cessão de aviões apreendidos aos estados, que passam a arcar com todos os custos de manutenção, e que a aeronave poderia voltar a ser usada pela PF em futuras operações.

O delegado disse também que o mesmo tipo de procedimento já foi adotado com outros estados, inclusive o próprio Paraná.

O delegado tem no currículo grandes operações da PF, entre elas a Spectrum, de 2017, que acabou na prisão de um dos traficantes mais procurados do mundo, Luiz Carlos da Rocha, o Cabeça Branca.

Comentários