SEXTA, 26/01/2018, 19:31

Ex-prefeito Kireeff é ouvido como testemunha e fala de punição para ex-secretários acusados de sua gestão

Ministério Público afirma que testemunhas ouvidas ao longo da ultima semana só confirmam as acusações iniciais que levaram 11 pessoas a monitoramento eletrônico por corrupção.

Na manhã desta sexta-feira o ex-prefeito de Londrina, Alexandre Kirreff, esteve na sede do Ministério Público, para depor como testemunha do caso da Operação do Gaeco ZR3 - Zona Residencial III, que levou a monitoramento eletrônico e afastamento do cargo dois vereadores de Londrina, Mário Takahashi, do PV,  e Rony Alves, do PTB.

Kirreff foi chamado pelo Ministério Público para depor porque teve em sua administração em cargos de confiança dois acusados de envolvimento em corrupção o ex Secretário de Ambiente, Cleuber Moraes Brito, e a ex presidente do Ippul, Ignês Dequech.

Kireeff, ao chegar na sede do MP ressaltou que se houve ma fé e participação dos mesmo eles devem pagar, mas que além disso será ofensa pessoal ao ex-prefeito por ter confiado na gestão e isonomia dos mesmos.

Kirreeff ressaltou que durante o depoimento foi questionado sobre um terreno de propriedade da família dele onde hoje é um condomínio fechado, se houve ou não alteração na zona de loteamento, ele afirmou que não houve mudança na lei para que o projeto do condomínio saísse do papel.

Outro questionamento feito ao ex-prefeito foi sobre as formas de mudança no Plano Diretor.

De acordo com o promotor Jorge Barreto, várias testemunhas foram ouvidas ao longo da última semana e novas devem ser ouvidas.

Barreto alega que não há como revelar se há ou não novo fato criminoso identificado, mas reitera que os de acusação inicial já foram confirmados. 

As novas testemunhas devem ser ouvidas a partir dessa segunda-feira.

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