A empresa que oferece os produtos para a merenda escolar de Londrina entrou com uma ação na justiça para deixar de oferecer o feijão aos alunos. Isso por conta do alto custo do grão. Ela alega que recebe cerca de R$ 2,70 pelo quilo, que está bem mais caro. Ela tentou um reequilíbrio econômico, mas a prefeitura não aceitou. Então, recorreu à justiça com um pedido de liminar que está sendo analisado pelo juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública.

A fornecedora, que é de São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, pede o fim da obrigatoriedade do fornecimento do feijão carioquinha a um valor abaixo da média do mercado. O pedido foi judicializado para evitar que sejam aplicadas multas por parte do município. O secretário municipal de gestão pública Fábio Cavazotti justifica o posicionamento da prefeitura.

Para garantir o retorno do feijão para o cardápio das creches e escolas municipais de Londrina, a prefeitura já abriu outra licitação para garantir a compra do feijão. A nova empresa já foi contratada e vai fornecer o alimento a partir de segunda-feira a R$ 4,23 o quilo. Segundo o secretário, valor inferior ao pedido pela outra empresa na justiça.

As unidades escolares municipais consomem, por mês, mais de seis toneladas de feijão. Mas, desde abril, as nutricionistas da secretaria municipal de educação tiveram que fazer adaptações nos cardápios por causa da falta do grão nas refeições das crianças.