QUARTA, 20/09/2017, 19:38

Famílias que invadiram o Residencial Flores do Campo montam acampamento em frente à Prefeitura

Grupo diz que só deixa a Praça do Centro Cívico quando forem atendidos pelo Prefeito Marcelo Belinati.

O coordenador do grupo, João Rafael Vítor, afirma que o objetivo do acampamento é pedir ao Prefeito Marcelo Belinati uma solução para o problema deles. O Residencial Flores do Campo fica na zona norte da cidade e foi invadido, no dia 30 de setembro de 2016, por cerca de 600 famílias. O coordenador do grupo se queixa das condições de vida no local, com ligações clandestinas de água e luz. Eles querem uma solução para a situação das famílias.

Em outubro do ano passado, a Justiça Federal concedeu um mandado de reintegração de posse da área em favor da Caixa Econômica Federal, responsável pela obra do “Programa Minha Casa, Minha Vida”. Mas, quase um ano depois a área ainda não foi desocupada.

O coordenador diz que o grupo só sai da Praça do Centro Cívico depois que forem recebidos na Prefeitura e tiverem um compromisso, por escrito, de que a situação deles vai ser resolvida. Ele reclama ainda de excessos de uma Operação da Polícia Militar realizada na noite de terça-feira no Residencial.

O grupo, de cerca de 30 pessoas, chegou à Praça do Centro Cívico na tarde desta quarta-feira e montou as barracas no gramado. Uma equipe de cerca de 12 Agentes da Guarda Municipal foi chamada. O diretor da Guarda Municipal, Daniel Sakama, disse à reportagem da CBN Londrina, que a orientação é monitorar o acampamento e garantir a segurança do patrimônio público e de quem freqüenta o local.

A obra do Residencial Flores do Campo tem pouco mais de 1.200 imóveis e foi paralisada em julho do ano passado, três meses antes da ocupação. Por se tratar de uma obra da Caixa Econômica, a desocupação da área deve ser realizada pela Polícia Federal.

A Assessoria de Comunicação da Prefeitura informou que não pode fazer nada e que a ocupação envolve a Caixa Econômica, não o Município.

Até a conclusão da reportagem, não conseguimos contato com a assessoria da Polícia Militar para comentar as denúncias do coordenador do grupo.

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