Nos últimos dias de abril, eram 25 mil. De lá pra cá, a quantidade de solicitações de crédito junto à Fomento Paraná subiu para 28 mil. O volume de pedidos feito à instituição nesses pouco mais de 30 dias, desde que o Governo anunciou o pacote para socorrer micro e pequenos empresários durante a pandemia, é mais que o dobro do registrado pela instituição desde 2014, 12.600.

De acordo com o gerente de Mercado da Fomento Paraná, Luciano Martins, dos 28 mil pedidos recebidos, pouco mais de 3 mil já foram eliminados por conta de restrições, por exemplo, junto ao Cadastro de Inadimplentes do Estado ou com o CPF.

O gerente diz que pouco mais de três mil solicitações já tiveram os contratos gerados, totalizando R$ 13,5 milhões, e desse total, dois mil estão com o dinheiro na conta. Outros 1.200 pedidos tiveram os contratos aprovados e devem receber o crédito nos próximos dias, segundo Martins.

A maior parte das solicitações de crédito é da linha de até R$ 6 mil. O gerente de Mercado da Fomento Paraná diz ainda que com o isolamento social, iniciado no fim de março, a maior parte dos pedidos de financiamento acabou sendo feita pelo portal da instituição.

Uma das linhas oferece empréstimos de até R$ 200 mil. Já o Paraná Recupera, destinado a pequenos empreendedores, tem taxas de juros reduzida e limite de R$ 1.500 para informais; de R$ 3.000 para quem já é MEI ou microempresa há menos de 12 meses; e de até R$ 6.000, quando o CNPJ tem mais de 12 meses. Em boa parte dos contratos o crédito é feito em três parcelas.

A renegociação e suspensão de parcelas pela Fomento Paraná também foi alta em abril, com um recorde de quase 1.400 contratos revistos. Os recursos são de financiamentos do BRDE – Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul e do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.