Funcionários da Universidade Estadual de Londrina decidem entrar em greve. A paralisação começa na segunda-feira e não tem data para terminar. É o que afirma o presidente da ASSUEL Sindicato, Adão Brasilino. A decisão foi tomada em assembléia realizada pela categoria na manhã desta quinta-feira.

Os servidores estão sem receber o salário, que deveria ter caído na conta no final do mês. O problema começou na semana passada quando o Secretário da Fazenda informou que, após uma troca no sistema, o depósito de pagamentos para as universidades que não aderiram ao Meta 4 está impossibilitado. Em seguida, a justiça estabeleceu uma multa diária de R$ 500 para os reitores Mauro Baesso, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), e Berenice Jordão, da UEL, pelo descumprimento da ordem judicial, de adesão ao sistema Siaf, que não prevê outra solução para o controle e execução orçamentária e financeira de pessoal que não seja pelo Meta 4.

Diante desse cenário, a UEL optou pelo envio dos documentos para o novo sistema. Mesmo assim, a reitora mantém a posição de não aderir ao Meta 4. Até o momento, o dinheiro ainda não foi depositado aos funcionários.

Segundo o governo estadual, durante toda a quarta-feira, os técnicos trabalharam para concluir a análise da documentação. Ainda de acordo com estado, os primeiros arquivos da UEL e da UEM apresentaram inconsistências nas informações. Mesmo assim, promete resolver a situação assim que as dúvidas com relação a dados primários, contábeis e de crédito forem esclarecidas com as instituições.