O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) apura a participação de agentes carcerários na entrada de drogas e celulares na Cadeia Pública de Cambé. Sete pessoas foram presas preventivamente, sendo três agentes carcerários, duas esposas e dois homens que já estão presos. Segundo o delegado Alan Flore, as investigações começaram em fevereiro.

Além das prisões, o Gaeco cumpriu nove mandados de busca e apreensão e cinco de condução coercitiva. Dos agentes, um também foi preso em flagrante por posse ilegal de arma, que não tinha registro. O delegado explica que os presos da delegacia de Cambé orientavam as esposas e familiares a levar os celulares e drogas em horários específicos, já acordados com os agentes, que entregavam o material junto com a comida.

Os nomes dos presos não foram divulgados pelo Gaeco. Mas, um dos nomes foi confirmado pelo advogado Mário Barbosa. Segundo ele, o agente carcerário Alexandre Carneiro de Souza foi pego de surpresa com a notícia porque sempre teve boa conduta no trabalho.

No cumprimento dos mandados de busca e apreensão na cadeia, o Gaeco encontrou porções de maconha, chips e celulares.