“Possíveis ilegalidades” cometidas pelos sete policiais de Londrina presos no mês passado devem ser averiguadas pelo Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria) do Ministério Público do Paraná (MP-PR).

Os policiais continuam presos em Curitiba, acusados de desviar parte de uma carga apreendida em dezembro do ano passado. Segundo a Corregedoria da polícia, eles teriam entregado à Receita Federal (RF) apenas 5% dos produtos vindos do Paraguai. O restante teria ficado com eles. Eram celulares, computadores, perfumes e outros eletrônicos.

Na lista de presos, o ex-superintendente da 10ª Subdivisão Policial de Londrina (10ª SDP) e o ex-chefe de investigação do setor de furtos e roubos da delegacia. O processo de investigação dos oficiais corre sob segredo de justiça. Os advogados de defesa deles entraram com um pedido de habeas corpus, mas foi negado nesta semana.

A reportagem não conseguiu contato com o promotor Renato de Lima Castro.