SEXTA, 09/08/2019, 19:18

Governador envia projeto de Lei da reposição dos servidores à Assembleia

Segundo Governo, índice de 5% vai impactar folha em mais de R$ 2 bilhões. Representantes dos servidores avaliam que envio da proposta é um avanço, mas não encerra as negociações.

O Governo do Estado protocolou, nesta sexta-feira, na Assembleia Legislativa o substitutivo geral do projeto de lei da data-base dos servidores estaduais. A proposta segue o que foi acordado com representantes dos servidores no mês de julho e altera datas e percentuais do texto original. O índice total da reposição ficou em 5,08%, com uma parcela de 2% sendo paga em janeiro do ano que vem e mais duas parcelas, de 1,5%, em janeiro de 2021 e em janeiro de 2022.

O impacto total sobre a folha do Executivo, segundo o Palácio Iguaçu, vai ser de R$ 2,1 bilhões. Os 2% da reposição que serão pagos em janeiro no ano que vem representam um aumento de 400 milhões de reais na folha. São 15 milhões a mais em relação à proposta anterior.

Para o coronel Farias, representante da Associação dos Oficiais Policiais e Bombeiros da Polícia Militar, ASSOFEPAR, e que também integra o Fórum das Entidades Sindicais do Paraná, o envio da proposta representa um avanço, mas não encerra as negociações com o Governo.

O coronel diz que as categorias têm outras reivindicações importantes, entre elas melhorias no plano de saúde, as perícias médicas e a questão dos servidores temporários. Na mensagem que acompanha o projeto, Ratinho Júnior afirmou que a proposta encaminhada à Assembleia Legislativa é extremamente técnica e coerente com a situação econômica do Estado e do País.

O presidente da APP-Sindicato em Londrina e Região, Márcio André Ribeiro, afirma que o encaminhamento da proposta à Assembleia e o cumprimento do que tinha sido acordado com os servidores abre uma porta de negociação com o Governo.

Na quarta-feira, o Governador já tinha enviado à Alep um ofício pedindo a retirada do Projeto de Lei Complementar 4 de 2019, outro compromisso assumido com os servidores. A proposta congelava a data-base e avanços nas carreiras das diversas categorias por 20 anos.

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