QUARTA, 07/06/2017, 19:28

Governador recebe reitores e inicia conversas para tentar acabar com impasse gerado pelo bloqueio de recursos

Governo apresentou quatro propostas, mas colocou como condição que as instituições enviem os dados para inserção no sistema Meta 4.

Os reitores das sete universidades estaduais tiveram uma audiência com o governador Beto Richa para discutir a inclusão da UEL, UEM e Unioeste, no chamado Meta 4, o sistema que faz a gestão da folha de pagamento do setor público.

De acordo com a Agência Estadual de Notícias, o governador avaliou que houve avanços na negociação para a implementação do Meta 4. Na reunião ficou definido que os reitores e o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes, vão discutir uma proposta para a implantação de um novo modelo de autonomia para as universidades em até 90 dias.

Segundo o governo, as três universidades devem reunir seus conselhos universitários para apresentar as propostas e começar a enviar as informações solicitadas pela Comissão de Política Salarial do Estado.

De acordo com o governo, desde 2010, a folha de pagamento das universidades estaduais aumentou mais de 140%, enquanto a inflação corrigida pelo IPCA foi de pouco mais de 50%.

Em nota, a Associação Paranaense das Instituições de Ensino Superior Público, APIESP, informou que o Governo do Estado apresentou quatro propostas para tentar solucionar o impasse. Segundo a Associação, uma delas é acelerar a tramitação do projeto que assegura o TIDE como regime de trabalho dos professores.

Segundo a nota da Associação, o Governo propôs ainda a suspensão imediata do bloqueio de recursos e que durante os 90 dias em que o novo modelo de autonomia para as universidades estiver sendo discutido, vai suspender a inclusão das instituições no Meta 4.

Mas todas essas propostas ficam condicionadas ao envio dos dados para inserção das Instituições no sistema, após consulta aos respectivos conselhos universitários.

Os reitores concluem a nota, afirmando que vão usar todos os recursos políticos e jurídicos para manter os próprios sistemas de gestão de recursos humanos e não aderir ao Meta 4.

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