SEGUNDA, 28/09/2020, 06:15

Governo cria plano para retomada gradual das aulas presenciais, mas não para região de Londrina

Em um primeiro momento, retorno ocorreria apenas em cidades do sul do estado. Ratinho Junior garante que só vai autorizar retomada das atividades se for possível garantir a segurança de alunos e professores

O Governo do Paraná começou a discutir nos últimos dias um plano-piloto para a retomada gradual das aulas presenciais em algumas regiões do estado. Os alunos da rede estadual estão sem ir para escola desde março deste ano por conta da pandemia de coronavírus. De lá para cá, foram criadas alternativas para a continuidade do ano letivo de forma remota, como a exibição de aulas na TV aberta e a implantação de um aplicativo para celular para que os alunos recebessem o conteúdo e o feedback dos professores.

 

O plano-piloto, encabeçado pelas secretarias estaduais de Saúde e de Educação, prevê a retomada apenas para cidades de regiões onde os índices epidemiológicos da Covid-19 estão mais baixos. As regionais citadas pelo governo no projeto são as de Irati, Guarapuava e União da Vitória, as três localizadas na parte sul do estado. Para a região de Londrina, as aulas continuariam suspensas por tempo indeterminado.

Pelo planejamento do governo, o piloto seria realizado em outubro, durante duas ou três semanas. Caso a proposta dê o resultado esperado, haveria a ampliação dela para outras regiões. Entre as medidas a serem adotadas nesta retomada das aulas, estão o distanciamento social e revezamento de alunos, além da utilização de máscaras e álcool gel por parte deles e dos professores. O projeto deve voltar a ser discutido pelo governo nos próximos dias.

Durante solenidade em Cambé na última semana, o governador Ratinho Junior garantiu que só vai autorizar a retomada das aulas se ficar comprovado que tanto alunos como professores estarão relativamente seguros durante as atividades. Ele também comentou a possibilidade de os docentes entrarem em greve caso as atividades retornem. A paralisação já teria sido cogitada pela APP Sindicato, que representa a categoria

Por Guilherme Batista

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