QUARTA, 08/01/2020, 19:10

Governo planeja investir mais de R$ 8,5 bilhões no estado esse ano

Valor é quatro vezes maior que o de 2019 e deste total, R$ 1,6 bilhão, devem sair de um consórcio formado por quatro dos maiores bancos do país.

O valor é mais de quatro vezes o aplicado no ano passado, que chegou a  aproximadamente R$ 2 bilhões. Pela Lei Orçamentária Anual, os investimentos das secretarias devem girar em torno de R$ 3,4 bilhões. Outros R$ 3,7 bilhões vão ser aplicados por meio de empresas públicas, como Copel, Sanepar e Compagás.

O Governo tem ainda mais R$ 1,6 bilhão em empréstimos já autorizados pela Assembleia Legislativa e que aguardam apenas o aval da União. Os recursos podem ser captados junto ao consórcio que venceu a concorrência pública e é formado pelo Banco do Brasil, Caixa, Itaú e Santander.

Nesse caso, de acordo com o Governo, a verba será utilizada em obras de infraestrutura e logística, nas áreas de segurança e agricultura e ainda na urbanização do litoral do estado. A previsão é que o dinheiro comece a ser repassado já em março.

O governador Ratinho Júnior destacou a criação do banco de projetos e a reforma administrativa do primeiro ano de sua gestão como fundamentais para ampliar os investimentos no estado agora em 2020.

Outra fonte de recursos, ainda em fase de definição, é uma operação de crédito de quase R$ 500 milhões junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento. Os recursos serão utilizados no programa Paraná Urbano III, em uma série de ações de desenvolvimento urbano e melhorias de infraestrutura. O projeto já foi aprovado pelo Senado Federal.

O secretário Estadual da Fazenda, Renê Garcia Junior, afirma que o aumento dos investimentos é resultado do corte de gastos e do controle das contas públicas no primeiro ano da gestão e que o governo trabalha para melhorar a fiscalização e, com isso, ampliar a arrecadação de impostos.

De acordo com o Governo, desde o ano passado a Receita Estadual vem sendo reaparelhada para intensificar a vigilância nas regiões de fronteira para evitar o contrabando e a sonegação do ICMS.

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