TERCA, 15/08/2017, 19:47

Governo sinaliza com alternativas para resolver o problema de falta de servidores no Teatro Ouro Verde

Segundo a Reitora da UEL, a solução apresentada envolve a contratação de funcionários por meio de uma organização social e ainda terceirizados.

O Teatro foi reinaugurado no dia 30 de junho e de lá pra cá sobrou indefinição sobre os funcionários do espaço. Nesse período de pouco mais de 45 dias, o Ouro Verde foi palco do Festival Internacional de Música de Londrina e do Filo. Entre os dois eventos o teatro ficou fechado. E eles só foram realizados por que tinham funcionários próprios. Segundo a Reitora da UEL, Berenice Jordão, o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes, informou no início da semana sobre a dificuldade do Governo em nomear os servidores para o Ouro Verde, por conta do limite prudencial estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. De acordo com a Reitora, o Secretário apresentou duas opções para a resolução do problema, a contratação de funcionários via Palco Paraná e a terceirização. 

Segundo a Reitora, são necessários 15 funcionários para manter o Ouro Verde funcionando. Desse total, cinco técnicos da área artística devem chegar pela Palco Paraná e os outros dez, da área de manutenção e conservação, serão terceirizados.

A Reitora diz que não pode haver demora na contratação dos funcionários e que a disponibilização dos servidores depende agora de alguns trâmites, como, por exemplo, um convênio com a Palco Paraná. Berenice Jordão afirma que, apesar do sinal verde do secretário, ainda não recebeu um prazo para a chegada dos funcionários do Ouro Verde e que espera agora a definição de detalhes burocráticos para fechar a questão.

Entramos em contato com a Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, em busca de um prazo para a chegada dos servidores. A Seti informou que repassou o pedido de informação à secretaria de Comunicação do Governo, mas até o fechamento da reportagem não tivemos retorno.

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