A TCGL demitiu nos últimos dias 114 funcionários, sendo 54 deles por acordo trabalhista. Os números foram apresentados depois de uma reunião nesta terça-feira, quando o presidente do sindicato dos trabalhadores, João Batista da Silva, se encontrou com os dirigentes das empresas do transporte coletivo para tentar estancar as demissões e pedir mais uma vez a assinatura dos acordos coletivos. Mas recebeu negativa nos dois pedidos. Ele sabe que é um processo natural, mas esperava que acontecesse depois da licitação.  

As empresas não colocam as demissões na conta desse processo conturbado de licitação, dizem que elas já deveriam ter ocorrido. Isso desde o momento que a prefeitura tem reduzido a frota que circula na cidade. Segundo João Batista já são 52 ônibus fora de circulação. Como tem menos passageiros, para não perder valores, o custo da passagem teria que ser aumentado. A CMTU evita isso, cortando o número de carros.

O sindicato espera que a com as modificações de abrangência dos lotes, e divisão entre as empresas, os funcionários sejam absorvidos no próprio mercado

A questão do acordo coletivo também não foi resolvida, as empresas não querem assinar até que seja resolvida a licitação.

Entramos em contato com a CMTU que por nota disse que a companhia apresentou um agravo a decisão do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado que suspendeu a licitação do transporte coletivo e aguarda o julgamento.

Já a TCGL, também por meio de nota, justificou as demissões alegando que está adequando seu quadro de funcionários. Alguns estão pedindo para fazer acordo e outros estão sendo demitidos.