TERCA, 25/06/2019, 10:04

Greve do funcionalismo público estadual começa com pouca adesão

A paralisação marcada para esta terça-feira reivindica a reposição salarial dos servidores

A APP Sindicato aderiu a greve agendada para este 25 de junho. Mas, o presidente Marcio André Ribeiro ainda não sabe qual a adesão ao movimento, que reivindica a reposição salarial dos servidores estaduais. 

O Núcleo Regional de Educação (NRE) de Londrina disse que só terá um balanço da situação no meio da manhã desta terça-feira. Mas, segundo levantamento feito pela nossa reportagem, os maiores colégios estaduais estão funcionando em Londrina. São eles, o Marcelino Champagnat, o Professora Olympia Morais Tormenta e o Vicente Rijo. Já o colégio Maria do Rosário Castaldi e o Hugo Simas tiveram uma adesão maior e as aulas ocorrem de forma parcial.  

O presidente da Assuel Sindicato, Arnaldo Mello, os servidores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) decidiram esperar mais uns dias e aguardar uma resposta do governo estadual. A decisão de greve ou não só será tomada no dia 29. Se nada tiver mudado, a paralisação começa no dia 1º de julho.

Em entrevista em Londrina, o governador Ratinho Junior disse que quer dar o reajuste, falou dos esforços em cortar despesas, mas disse também que o Paraná não tem dinheiro e citou outros estados que enfrentam dificuldades para pagar os servidores em dia.

Ratinho disse também que está tentando negociar e encontrar soluções, mas sem colocar em risco a saúde financeira do estado e, mais uma vez, falou em aumento de impostos para conseguir pagar o que querem os servidores. Segundo o Governador, os quase 5% de reposição salarial representam R$ 1 bilhão no orçamento do estado.

Por Claudia Lima

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