QUARTA, 26/04/2017, 19:29

Greve geral de amanhã poderá paralisar até os ônibus do transporte coletivo

São mais de 25 representantes sindicais que confirmaram a mobilização em frente o terminal urbano central de Londrina.

As centrais sindicais de todo o país estão se preparando para uma greve geral nessa sexta-feira. Em Londrina e região mais de 25 centrais sindicais já confirmaram a paralisação e mobilização nas ruas de Londrina.

Cidades vizinhas a Londrina vêm para o ato, em conjunto, que iniciará as 10h da manhã em frente ao terminal urbano central.  A manifestação e a greve geral são contra as reformas trabalhista e previdenciária do governo Temer.

O Metrolon que representa as empresas de transporte coletivo, por meio da assessoria de imprensa nos informou que a orientação é que os veículos rodem normalmente na cidade sem danos aos serviços prestados à população.

Já o diretor secretário do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Londrina, Idemildo Dias Alves, ressalta que os funcionários vão aderir à greve, inclusive pauta debatida e aprovada em assembleia.

A Prefeitura de Londrina, por meio da Secretaria Municipal de Recursos Humanos, informou que os procedimentos para os servidores que resolverem aderir à greve geral nacional não terão os seus direitos prejudicados. Eles poderão participar da manifestação optando por desconto do dia no banco de horas. Não havendo horas adicionais, eles poderão optar pelo desconto de um dia de férias.

Os profissionais da Secretaria Municipal Saúde que estão em escala de plantão deverão cumprir a jornada, sem prejuízos à população. 

Na rede municipal de ensino, as escolas onde houver a opção pela paralisação das atividades, deverão repor as aulas, sem prejuízo do calendário escolar. As escolas municipais e Centros Municipais de Educação Infantil que decidirem paralisar devem avisar os pais e responsáveis pelas crianças. Os pais que tiverem dúvidas quanto ao funcionamento poderão telefonar na unidade escolar onde a criança está matriculada.

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Londrina, Marcelo Urbaneja, que representa hoje aproximadamente 10 mil servidores públicos, ressalta que a greve é um não, ao que ele chama de “Reforma da Morte”, referindo-se a reforma previdenciária.

Os hospitais Universitário, Veterinário e das Clínicas, além do Zona Norte e Sul confirmaram que vão atender com 30% dos funcionários e as cirurgias eletivas vão ser remarcadas. Ou seja, boa parte dos servidores devem aderir a greve geral.  Na Universidade Estadual de Londrina não haverá aula e expediente dos funcionários e servidores.

Já as escolas estaduais aderem a greve de forma geral. Não haverá aula nas unidades escolares de todo o estado. As aulas deverão ser repostas no calendário acadêmico.  

O Ministério Público e o Fórum de Londrina, além do Tribunal Regional Eleitoral devem atender normalmente sem adesão a greve geral. As agências bancárias também devem atender normalmente.             

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