Ele sempre começou em outubro, mas esse ano passou para novembro e ficou mais curto. Depois de um primeiro adiamento, ainda no ano passado, a pedido do TSE, o início do horário de verão foi para o dia 4 de novembro, uma semana depois do segundo turno das eleições.

OTribunal Superior Eleitoral estava preocupado com possíveis atrasos na apuração dos votos do segundo turno e na divulgação dos resultados da eleição, em função da diferença de horário entre alguns estados do país.

Agora, o Governo decidiu, mais uma vez, adiar o começo do horário de verão. Dessa vez, por conta de um pedido do Ministério da Educação, que alegou que no dia 4 de novembro será realizada a primeira prova do Enem e que o fato dos relógios serem adiantados em uma hora poderia confundir os candidatos. A previsão é de que 5,5 milhões de estudantes participem exame.

Em 2017, o horário de verão começou no dia 15 de outubro e terminou em 18 de fevereiro de 2018. Esse ano, a data final foi mantida para o terceiro domingo de fevereiro, dia 17. Ou seja, em 2018 o horário de verão vai durar um mês a menos.

Para quem gosta e muito dele, a notícia de que vai começar mais tarde e terminar na mesma época não agradou. O vigilante Marcos Beraldo, por exemplo, ficou até meio confuso com a novidade.

Há também os que até gostam do horário de verão, mas não chegam a achar ruim os quase 30 dias perdidos com o adiamento, como o engenheiro civil José Godoy.

E como ele é mesmo polêmico, tem ainda os descrentes na tal economia de energia e que acham que nem deveria existir horário de verão. Para a aposentada Cecília Freitas tanto faz se ele vai durar menos.

Além do Paraná e do Distrito Federal, adotam o horário de verão os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.