QUINTA, 28/07/2022, 12:00

Hospital de Londrina realiza o primeiro implante do Paraná de marcapasso sem fio

O paciente tem 83 anos e reúne as condições de saúde para receber o implante, sem necessidade de cirurgia. 

Um marcapasso do tamanho de uma cápsula de medicamento, sem fios e com uma bateria que pode durar de 10 a 12 anos. A tecnologia americana chega ao Paraná e foi implantada em um paciente de Londrina, de 83 anos que apresenta arritmia cardíaca. O procedimento inédito no Estado foi realizado pelo médico Gustavo Galli, cardiologista e especialista em arritmia do Hospital Araucária. O médico explica as principais diferenças entre o marcapasso convencional, com fios e o novo implante.

No Brasil são 10 pacientes que receberam o marcapasso, considerado o menor do mundo. Os primeiros procedimentos começaram no país no fim de 2021. Por ser menos invasivo, o procedimento acontece em 30 minutos e a recuperação dos pacientes, a maioria idosos, é rápida e sem dor.

Mas nem todos os pacientes podem receber a nova tecnologia. O marcapasso sem fio não é disponibilizado pelo SUS e o custo ainda é elevado. O cardiologista explica que a indicação do dispositivo também depende da condição médica do paciente.

As arritmias cardíacas são bastante frequentes na população brasileira. Estima-se que um a cada 10 brasileiros sofra com algum tipo de descompasso do coração. Segundo a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas, são 300 mil pessoas que utilizam marcapasso no Brasil.

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