QUARTA, 05/04/2017, 19:15

Hospital Universitário passa por sérios problemas de superlotação

Segundo a superintendente da unidade, que é vinculada à UEL, na última sexta-feira, o pronto socorro chegou a estar com mais de 200% da capacidade. O Secretário Municipal de Saúde se mostrou disposto a ajudar a encontrar uma solução para o problema.

Um problema crônico, que parece não ter solução imediata. Elizabeth Ursi, superintendente do hospital diz que há alguns meses o problema da superlotação ficou crônico. A superintendente do HU diz ainda que no momento a unidade está com a capacidade muito acima dos 100%, não somente na UTI Neonatal, mas também em todos os espaços onde há atendimento às gestantes, parturientes e recém nascidos.

A superintendente diz que no pronto socorro do hospital, o problema da superlotação é ainda mais grave. Segundo Elizabeth Ursi, na última sexta-feira, o pronto socorro estava com mais de 200% da capacidade.

Na UTI Neonatal, de acordo com a superintendente do HU, a superlotação também é um problema crônico. Na maternidade não é diferente. No último fim de semana, segundo a superintendente, o setor chegou a ficar com quase 30% acima da capacidade.

Elizabeth Ursi afirma que, apesar dos esforços para conseguir dar conta da demanda do hospital, não tem sido fácil administrar a superlotação.

Para a superintendente do HU, é preciso entender o porquê dessa superlotação crônica. Se ela existe por conta do subdimensionamento da rede de saúde da cidade ou tem outras causas. Elizabeth Ursi defende a união dos gestores de saúde da cidade para levantar as causas do problema e encontrar uma solução.

O secretário Municipal de Saúde, Felippe Machado, diz que a situação é complicada também em outros hospitais da cidade. E se mostrou disposto a reunir os responsáveis pelos hospitais da cidade para uma avaliação do problema.

O secretário de Saúde avalia que há vários fatores que levaram a esse cenário hoje vivido pelos hospitais da cidade. Entre eles, a migração de usuários dos planos de saúde para a rede pública.

O HU atende pacientes de cerca de 250 municípios do Paraná e de mais de 100 cidades de outros estados, principalmente São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia. 

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