HU anuncia participação em grupo nacional de pesquisa da cloroquina em pacientes da COVID-19
Chefe da 17ª Regional de Saúde afirma que estoque do medicamento na cidade é de 400 comprimidos, enviados na semana passada pela Sesa.
Apesar da polêmica envolvendo o uso da hidroxicloroquina e da cloroquina, com grupos de especialistas defendendo o uso do medicamento nos pacientes da COVID-19 e outra parte de técnicos da área não recomendando sua utilização até que se tenha mais informações sobre seus efeitos colaterais e a efetividade do tratamento, pouca coisa mudou na prática, pelo menos na rede pública de saúde de Londrina.
Há duas semanas, o Governo Federal anunciou o envio de milhares de comprimidos do medicamento para os estados. No início dessa semana, a Sesa divulgou a distribuição da cloroquina às 22 regionais de saúde.
Em Londrina, segundo a chefe da 17ª Regional de Saúde, Lúcia Lopes, os 400 comprimidos do medicamento chegaram na semana passada e apenas o Hospital Universitário, referência da cidade no tratamento da doença vai receber a hidroxicloroquina.
De acordo com a chefe da 17ª Regional, o protocolo do Ministério da Saúde orienta que o medicamento seja usado apenas em pacientes internados e que estejam com a forma grave da doença.
A chefe da 17ª Regional de Saúde, Lúcia Lopes, diz que o medicamento, que também é usado para doenças como o Lúpus, por exemplo, continua chegando normalmente e que houve apenas um pequeno aumento na quantidade enviada aqui para a cidade.
Na tarde desta quinta-feira, a direção do HU anunciou a participação da unidade em um grupo nacional que pesquisa o uso do medicamento em pacientes com a COVID-19, como parte de um esforço de diversas instituições do país para chegar a um tratamento mais adequado para a doença. Aqui em Londrina, 20 pacientes receberão o medicamento.