Um momento de crescimento e retomada do setor, depois de 2 anos de retração e desemprego. Dados da Abit, Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção,mostram que o setor perdeu cerca de 130 mil postos de trabalho entre 2015 e 2016. O presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil, Fernando Pimentel, afirma que a virada para o segmento começou no fim de 2016.

O presidente da Abit avalia que o crescimento das importações e a concorrência desleal são hoje o principal gargalo para um crescimento ainda mais significativo da indústria têxtil nacional.Pimentel explica que boa parte desse aumento no faturamento do setor em 2017, de cerca de 4,5%, teve origem em um programa de substituição de importações, que apesar da queda geral no consumo interno gerou oportunidades para alguns segmentos.

O Paraná tem a quarta maior indústria têxtil do país e emprega, atualmente, mais de 110 mil pessoas em cerca de 5 mil empresas. Pimentel destaca a produção de fios de seda para exportação aqui na região norte do estado, em cidades como Londrina, Apucarana, Cianorte e Maringá.

O presidente da Abit avalia que há espaço para um crescimento ainda maior no estado, mas antes é preciso esgotar a capacidade ociosa que ainda existe.

O presidente da Abit explica que a expectativa para 2018 é de um crescimento ainda maior, tanto na indústria têxtil quanto na de confecções. Devem ser criados mais de 15 mil postos de trabalho em todo o país. Mas Pimentel alerta que tudo vai depender do volume das importações.