Juiz solicita parecer e pedido de prisão do presidente da Câmara é enviado ao Ministério Público
Pedido foi feito pela defesa de Boca Aberta, por conta do suposto descumprimento da liminar que determinava a suspensão da Comissão Processante que investiga o vereador.
Segundo o advogado de Boca Aberta, Eduardo Duarte Ferreira, o juiz decidiu remeter o processo para que o Ministério Público se manifeste. O advogado explica que o envio do material ao Ministério Público é natural, já que se trata de um pedido de prisão. E que o juiz, ao fazer isso, deseja justamente ter mais informações e uma análise dos promotores sobre o caso. O advogado diz que o processo foi remetido para o MP nesta terça-feira e afirma que os promotores têm pouco mais de uma semana para avaliar o pedido e dar um parecer ao juiz.
De acordo com Eduardo Ferreira, a Câmara se manifestou no caso e teria anexado ao processo os antecedentes criminais do vereador. O advogado de Boca Aberta classifica o episódio como um ato de desespero e diz estar confiante por vários motivos, entre eles o suposto reconhecimento por parte da Câmara de que há um liminar em vigência.
O pedido de prisão do presidente da Câmara, vereador Mário Takahashi, foi protocolado pela defesa de Boca Aberta na segunda-feira. Nele, o advogado pede a prisão imediata do presidente da Câmara Municipal por descumprir a liminar que determinava a suspensão dos trabalhos da Comissão Processante que investiga Boca Aberta. Além da prisão de Takahashi, Ferreira solicitou ainda à justiça que a conduta dos vereadores Eduardo Tominaga, Rony Alves e Felipe Prochet, que integram a Comissão Processante, seja apurada em inquérito policial.
No pedido, o advogado de Boca Aberta solicita ainda que a prisão de Takahashi seja cumprida em estabelecimento prisional comum. Entramos em contato com a assessoria da Câmara, que informou que só vai se manifestar nos autos do processo.