O ex-prefeito de Londrina Barbosa Neto, o ex-secretário de gestão pública Marco Cito e mais sete empresas tiveram os bens bloqueados pela justiça. A decisão foi do juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública Marcos José Vieira. O promotor de defesa do patrimônio público Ricardo Benvenhu detalha que foram encontradas várias irregularidades no processo de licitação para contratar o serviço de merenda escolar em 2011.

As irregularidades geraram um prejuízo de R$ 2 milhões e 200 mil reais ao município. Segundo a ação, teriam sido superfaturados itens como o salário das merendeiras, valores referentes a escritório e pagamentos de impostos indevidos. De acordo com o promotor, Os orçamentos teriam sido combinados entre as concorrentes para beneficiar a contratação da Geraldo Coan e Cia Ltda., que no final, ganhou o pregão presencial. Todas seriam do grupo SP Alimentação, que também foi alvo de investigação no processo da merenda escolar na administração do ex-prefeito Nedson Micheletti.

O promotor destaca que, alguns meses depois, a administração de Barbosa Neto foi orientada pelo Ministério Público a cancelar a licitação. A promotoria encaminhou uma recomendação administrativa ao então prefeito, mas nada foi feito.

A reportagem não conseguiu contato com Barbosa Neto, Marco Cito e empresas acusadas pelo Ministério Público.