Os interrogatórios das fases quatro e seis da Operação Publicano terminaram. A Publicano IV é a mais extensa e complexa. O promotor Jorge Barreto lembra que nesta fase, na maior ação da Publicano, são 110 réus, 50 deles auditores da Receita Estadual, além de sete contadores, empresários e advogados. Jorge Barreto, promotor do Ministério Público, comentou como foi o término das duas fases.

A denúncia do Ministério público apontou que, entre 2008 e 2014 ocorreram casos de corrupção envolvendo empresas de diversos setores. Os auditores faziam vista grossa na fiscalização para facilitar a sonegação de impostos. Juntos, os acusados indicaram aproximadamente 500 testemunhas.

O promotor comenta ainda sobre as fases I e II da operação Publicano. Apesar dos advogados de defesa quererem que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) faça a investigação, o Ministério Público entende que a ação deve tramitar em Londrina.

A sexta fase da operação, que já teve os interrogatórios concluídos, trata da cobrança de propina feita por auditores a um empresário do ramo de bebidas, entre os anos de 2002 e 2009, para não parar caminhões que passavam por extintos postos de fiscalização localizados em Sertaneja e Porecatu.

Jorge Barreto acredita que a sentença da Publicano VI seja apresentada ainda em 2017, já na Publicano IV, a decisão deve ficar apenas para o próximo ano. Segundo Barreto, os interrogatórios da Publicano V, que investiga também frigoríficos devem começar em 2018.