A justiça negou, mais uma vez, o pedido de habeas corpus dos sete policiais civis, que estão presos em Curitiba, desde 13 de fevereiro. O promotor Renato de Lima Castro, do Grupo Especializado na Proteção do Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria) falou sobre a investigação aberta pelo Ministério Público (MP), com o objetivo de averiguar irregularidades praticadas no exercício da função. O MP apresentou denúncia contra eles e o documento foi aceito.

No início da semana, por decisão do juiz Marcos José Vieira, da 1ª Vara de Fazenda Pública de Londrina, os setes policiais civis presos tiveram os bens bloqueados, incluindo dinheiro em banco. A decisão da justiça limita o bloqueio a R$ 1 milhão por policial. A justiça também autorizou o afastamento deles do cargo.

Todos são acusados de desviar carga de produtos eletrônicos vindos do Paraguai em dezembro. Eles teriam apresentado à Receita Federal apenas 5% do que foi apreendido em operação. Eles viraram réus por peculato e associação criminosa. Na opinião do promotor, o caso precisa ser melhor apurado, uma vez, que reúne policiais que trabalhavam na mesma repartição, na delegacia de furtos e roubos.

Os policiais estão presos desde o dia 13 de fevereiro, quando foi deflagrada a operação.