QUARTA, 28/03/2018, 18:15

Laudo do Instituto de Criminalística aponta que projétil que matou jovem na zona norte não é de arma apresentada por Guarda Municipal

Delegado responsável pelo caso diz que vai pedir a reconstituição do crime.

O laudo do Instituto de Criminalística aponta que o disparo que matou o jovem Matheus Ferreira Evangelista, de 18 anos, na madrugada do dia 11 de março, não saiu da arma apresentada pelo guarda municipal Michael Garcia, suspeito de ter feito os disparos e que está preso. Segundo o laudo, está descartada a possibilidade da arma apresentada pelo GM ter sido utilizada no crime.

O delegado de Homicídios, responsável pelo caso, Ricardo Jorge, diz que o prazo para conclusão do inquérito é 13 de abril e acredita que não vai haver necessidade de prorrogá-lo. Ricardo Jorge afirma que vai pedir a reconstituição do crime.

Sobre o laudo do Instituto de Criminalística, que apontou que o projétil encontrado no local do crime não seria da arma apresentada pelo GM à Polícia Civil, o delegado não quis comentar o resultado e disse acreditar nas investigações para chegar ao autor do crime.

Mateus foi morto durante uma ocorrência de perturbação do sossego, atendida pela equipe da Guarda, na madrugada do domingo, 11 de março, na zona norte da cidade.

Os agentes dizem que o rapaz já estava ferido quando chegaram ao local. Mas testemunhas informaram à Polícia que o disparo foi feito durante a abordagem. Os outros Guardas que participaram da ocorrência foram afastados.

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