SEGUNDA, 19/02/2018, 05:15

Líder do prefeito afirma que projeto do Concidade não voltou à Câmara por causa de operação do Gaeco

Investigação tenta identificar possível envolvimento de vereadores e ex-secretários municipais em mudanças de zoneamento. Criação do conselho tramita há quatro anos no Legislativo.

O projeto que cria o Concidade, o Conselho da Cidade de Londrina, deve retornar em breve à pauta da Câmara Municipal. Esta seria a segunda tentativa de aprovar o texto, reprovado em dezembro de 2016 por onze votos contra e seis a favor. Na época, dois vereadores se abstiveram. O órgão seria composto por 46 membros e aumentaria a participação popular no debate da política urbana da cidade. O Concidade automaticamente substituiria o CMC, Conselho Municipal das Cidades, entidade que teve integrantes denunciados pelo Ministério Público na Operação ZR-3, ou Zona Residencial 3, do Gaeco.

Ignes Dequech, ex-presidente do Ippul, Cleuber Brito, ex-secretário do Ambiente, e o empresário Luis Guilherme Alho, junto com mais oito pessoas, como os vereadores Mário Takahashi e Rony Alves, estão afastados do conselho e da Câmara por determinação do juiz da 2ª Vara Criminal, Delcio Miranda da Rocha.

De acordo com o líder de Belinati no Legislativo, Péricles Deliberador, do PSC, o Executivo não se sentiu pressionado a retomar a discussão do Concidade depois da operação do Gaeco. Conforme o parlamentar, há mais chances de aprovar a iniciativa agora do que em 2014.

A ideia do Concidade é reservar pelo menos sete cadeiras de representantes de movimentos sociais, ONGs com atuação na área de desenvolvimento urbano e sindicatos.

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