TERCA, 25/06/2019, 08:34

Manvailer manteve Tatiane Spitzner em cárcere privado, afirma MP-PR

Nesta segunda-feira (24), foram apresentadas, pelo Ministério Público do Paraná, as razões de apelação sobre o recurso contra a absolvição de Luís Felipe Manvailer. Ele é réu, pela morte da advogada Tatiane Spitzner, ocorrido em 22 de julho de 2018, em Guarapuava, e a teria mantido em cárcere privado, conforme sustentam os promotores do caso.

Segundo eles, as imagens do sistema de monitoramento do edifício em que o casal morava comprovam o crime. O professor universitário está preso na Penitenciária Industrial de Guarapuava, desde julho do ano passado.

A Justiça havia decidido, em 17 de maio, que Manvailer seja julgado por Júri Popular, por homicídio qualificado e fraude processual.

Na mesma decisão, a juíza Paôla Gonçalves Mancini de Lima determinou a absolvição por cárcere privado, justificando que as imagens da câmera de segurança mostram que “não houve intenção de cerceamento da liberdade de locomoção”.

Um dos fatos afirmados pelos promotores, ao recorrerem da decisão da juíza, é o de que “Luís Felipe Manvailer impediu, mediante violência, que a ofendida se afastasse dele, por pelo menos três vezes, situação essa que perdurou por cerca de dezenove minutos, (…) restringindo assim a sua liberdade de locomoção”.

De acordo com a Polícia Militar, Tatiane foi encontrada morta, depois de sofrer uma queda do 4.º andar do prédio em que morava, no Centro de Guarapuava.

No laudo do Instituto Médico-Legal, do exame de necropsia, foi confirmado que a morte foi por asfixia mecânica, causada por esganadura, com sinais de crueldade.

Com informações de Marcelo Ricetti - CBN Curitiba 

Por Pauta CBN

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