O chamado MasterPlan, que pretende elencar projetos e políticas públicas a serem aplicadas na cidade de Londrina até o ano de 2040, começou a ganhar corpo nas últimas semanas, com a realização de oficinas junto à sociedade civil organizada para a apresentação de possíveis ideias. Até o momento, cerca de 1.800 propostas já foram sugeridas: 541 durante as oficinas de trabalho com 14 governanças da cidade; 189 durante pesquisas com servidores públicos; 36 por meio do site da iniciativa; 170 pela própria prefeitura, e que, inclusive, já estão em andamento; 628 durante o processo de construção do chamado Plano Plurianual de 2022 a 2025; e 250 que acabaram elencadas pelo Plano Diretor, que atualmente está em discussão na Câmara Municipal.

A ideia é que pelo menos os primeiros projetos, já consolidados, sejam apresentados até novembro deste ano. O diretor do Masterplan, Rodrigo Souza, lembrou que o programa vai reunir propostas que deverão ser executadas em curto, médio e longo prazo, e ressaltou que o simples fato de a sociedade civil estar discutindo as ideias já é um grande avanço para o município.

Souza também elencou os projetos que, até o momento, se mostraram os mais viáveis para execução. Um deles envolveria a implantação de dois "parques lineares" em Londrina: um acompanhando o ribeirão Lindoia, com abrangência de toda a parte norte da cidade; e o outro no entorno do lago Igapó, na zona sul. Seriam, de acordo com o diretor, dois grandes corredores que contariam com uma série de espaços de lazer e convivência social voltados diretamente à população.

Foi ventilada, ainda, a possibilidade da implantação de um grande complexo aeroportuário nos arredores do Aeroporto Governador José Richa, na zona leste de Londrina, além da criação de um festival internacional de inovação, para fomentar os negócios voltados à tecnologia que já são realizados na cidade.