O vereador afastado, Mário Takahashi bem que tentou, mas não conseguiu, pelo menos por enquanto, voltar a receber o salário pelo trabalho na Câmara. Ele está afastado da Casa desde o começo do ano, quando foi deflagrada a Operação ZR3, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado.

O Gaeco investiga o envolvimento de Takahashi e do vereador Rony Alves, também afastado, num esquema de favorecimento a empresários, que em troca de pagamento de propina, teriam alterado o zoneamento em áreas da cidade.

O recurso, um pedido administrativo apresentado na Câmara pela defesa de Takahashi, foi discutido e recusado pela Mesa Executiva, durante reunião na última sexta-feira. 

A decisão de não depositar o salário do vereador é baseada em parecer da Procuradoria Geral da Casa, do Tribunal de Contas e também pelo fato da Câmara ainda estar recorrendo da decisão judicial que deu o mesmo benefício ao também vereador afastado, Rony Alves.

Por conta de uma liminar, Rony Alves voltou a receber o salário num total de 12 mil e 900 reais, desde o dia 30 de maio. Os pagamentos são depositados todo dia 20 de cada mês.

A Câmara aguarda decisão judicial sobre o pedido de cancelamento do pagamento.