QUINTA, 01/06/2017, 19:39

Mesa Executiva da Câmara encaminha uma das representações contra o vereador Filipe Barros para a Comissão de Ética

Se a Comissão entender que houve infração ao Código de Ética, as penalidades contra o parlamentar podem ir de uma advertência verbal à suspensão do mandato por prazo determinado.

Em reunião nesta quinta-feira, a Mesa Executiva da Câmara, analisou dois pareceres da Procuradoria Jurídica. Um deles, relativo a uma representação contra o vereador Boca Aberta feita pelo presidente da Câmara de Vereadores de Jataizinho, que durante uma reunião pública na Casa se sentiu agredido por Boca Aberta. A representação acabou arquivada por estar em desacordo com o Código de Ética da Câmara. Em outro caso analisado pela Mesa Executiva, a Procuradoria Jurídica recomendou o envio de uma representação feita pelo estudante de direito Pedro Henrique Linares contra o vereador Filipe Barros, do PRB, para a Comissão de Ética da Casa. A representação foi feita após o episódio do vídeo gravado pelo parlamentar durante a greve geral do fim de abril, em que chamava alguns manifestantes de vagabundos.

De acordo com o presidente da Câmara, se a Comissão avaliar que houve infração ao artigo 8º do Regimento da Casa, as penalidades variam de uma advertência verbal a uma suspensão do mandato por prazo determinado.

A outra representação, que pede a cassação do mandato do parlamentar, foi protocolada por um grupo de 33 sindicatos da cidade e ainda não teve parecer da Procuradoria Jurídica da Casa. Segundo o presidente da Câmara, o vereador Filipe Barros já protocolou a defesa dele nesse caso. Procurado pela reportagem da CBN Londrina, Barros afirmou que, por enquanto, não vai comentar o assunto.

E nessa quinta-feira, representantes do Coletivo dos Sindicatos de Londrina protocolaram na Câmara um abaixo assinado exigindo o afastamento do vereador Filipe Barros. Segundo os sindicalistas, o documento tem 3.500 assinaturas. 

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