A promotoria de defesa do patrimônio público arquivou a investigação contra o então secretário municipal de agricultura e vice prefeito João Mendonça. Ele era acusado de possível ação de improbidade administrativa por contratar empresa de aluguel de banheiros químicos para um evento da Igreja católica.

O caso chegou ao promotor Ricardo Benvenhu por meio de uma denúncia anônima. Mendonça teria pago o valor de R$ 3.096 na contratação do serviço para o encontro do 14º Interclesial das CEBS (Comunidades Eclesiais de Base do Brasil), ocorrido em janeiro em vários pontos da cidade.  

Mas, segundo constatado pela promotoria, o empenho gerado para aluguel dos banheiros foi suspenso à pedido da própria Igreja, que fez questão de bancar as despesas sozinha. Ou seja, como não houve o uso do dinheiro público, a investigação foi arquivada.

Antes da negativa da organização do evento, a justificativa do vice prefeito para a contratação do serviço era de que, entre os participantes do evento, haviam trabalhadores rurais e que seriam servidos no local, alimentos oriundos da agricultura familiar. Além disso, que a prefeitura teria que assegurar condições mínimas de higidez aos participantes do evento, que reuniu milhares de pessoas de várias regiões do país.