Ministério Público Federal vai pedir análise técnica na barragem da Copel próxima a reserva Apucaraninha
Mas descarta risco de rompimento.
O Ministério Público Federal – MPF está acompanhando a situação da barragem da Usina Hidrelétrica do Apucaraninha.
De acordo com o Procurador da Republica, Raphael Bueno Santos, os índios que vivem na Reserva Apucaraninha fizeram denuncias com fotos e registros de rachaduras na barragem e temem a ruptura. Mas ele afirma que levantamentos iniciais apontam que não há risco de rompimento da barragem e que apesar disso, vai solicitar análise técnica no local.
Segundo o engenheiro de manutenção civil de usina da Copel, Hudson Goto, não há riscos e que as rachaduras são apenas fissuras estéticas no revestimento da barragem. Ainda de acordo com o engenheiro, a Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica já emitiu laudos de que não há riscos. O local é inspecionado anualmente.
Segundo a Agência Nacional das Águas, são 11 barragens de alto risco no Paraná. E a da reserva do Apucaraninha não está incluída. As classificadas com risco no estado são: Represa Canteri, em Imbituva; Lago Favoretto, em Manoel Ribas; Barragem Costa, em São João do Ivaí; Represa Três Barras, em São Sebastião da Amoreira; Eugenio Carneiro, em Tibagi; Coronel Domingos Soares, em Coronel Domingos Soares; Barragem São Bento, em General Carneiro; Lago Paulo Gorski, em Cascavel; Cristo Rei, em Campo Mourão; Justus, em Inácio Martins; e Fábrica de Papelão Apucaraninha, em Londrina.
Todas sendo monitoradas pelos órgãos competentes e pelo MPF.