O ouvinte Odilon Vidotto, que mora na Gleba Palhano, enviou um vídeo denunciando o problema. O terreno, na esquina da rua Bento Munhoz da Rocha Neto com a Eurico Hummig, fica em frente ao aterro do lago Igapó. No vídeo, ele conta que mora em um prédio próximo, há dois anos e meio, e desde que chegou ali o local não é limpo. Além disso, o terreno tem apenas uma cerca baixa e que em alguns trechos já ameaça cair.

O morador afirma que com o mato alto, surgiram problemas como o aumento da quantidade de roedores e outros bichos. Mas o que preocupa mesmo é a insegurança, já que de um lado fica o aterro do lago e do outro o matagal do terreno.

O Código de Posturas do Município determina que a limpeza dos terrenos é responsabilidade dos proprietários. Quando o dono não realiza o serviço, a própria CMTU faz e manda a conta.

Nós entramos em contato com a Companhia, que informou que, em uma primeira checagem pelo Siglon - Sistema de Informação Geográfica de Londrina- detectou que o terreno seria da Cohab.

A Companhia Habitacional foi acionada e confirmou que a área é realmente dela. Segundo a assessoria da CMTU, a Companhia Habitacional se comprometeu a limpar o terreno o mais rápido possível, mas não deu um prazo para o serviço.

O morador conta que já tinha ouvido comentários de vizinhos sobre a Cohab ser a dona da área. Odilon Vidotto diz achar estranho a Companhia Habitacional ter um terreno ali e espera que agora, resolvido o mistério sobre a posse do local, a situação seja resolvida rapidamente.

O terreno tem cerca de mil metros quadrados. De acordo com a CMTU, a roçagem de um terreno de 250 metros quadrados, por exemplo, sai por aproximadamente R$ 650.

Esse valor é a soma dos R$ 2 cobrados pelo metro quadrado de mato cortado, mais R$ 0,46 centavos por metro quadrado referente à mão de obra, além de uma taxa de serviço de 10%.