Londrina registrou, nos primeiros seis meses do ano, 42 mortes no trânsito. O número é 14% mais baixo na comparação com o mesmo período do ano passado, quando 49 pessoas morreram nas ruas, avenidas e trechos urbanos de rodovias. O número é ainda mais positivo quando o assunto são as mortes envolvendo motociclistas. A queda registrada foi quase o dobro da média geral, 27%. Foram 22 casos em 2016 contra 16 nos seis primeiros meses de 2017. Hemerson Pacheco, diretor de Trânsito da CMTU, destaca a queda no número de mortes de motociclistas, que até bem pouco tempo seguia uma tendência de crescimento.

Entre os 42 mortos no trânsito da cidade nesse primeiro semestre, 15 tinham entre 31 e 59 anos, 14 estavam na faixa dos 18 aos 30. O diretor da CMTU considera que a imprudência, a desatenção e o excesso de velocidade continuam sendo as principais causas de acidentes no trânsito.

Entre as vias municipais, sob responsabilidade da CMTU, a que teve maior índice de acidentes fatais foi a avenida Saul Elkind, na região norte, com seis mortes.   

Os números do Placar do Trânsito mostram que, de janeiro a junho, foram aplicadas quase 96 mil multas, emitidas por agentes da CMTU, da Polícia Militar e radares eletrônicos. O primeiro lugar do ranking ficou para a circulação acima do limite de velocidade da via em até 20%, com mais de 31.500 autuaçãoes. Em segundo lugar, aparece o avanço de sinal vermelho, com quase 8.700 multas. Hemerson Pacheco aponta a fiscalização eletrônica como um fator de conscientização dos motoristas.

Segundo Pacheco, a CMTU está estudando uma parceria com a Guarda Municipal para que os agentes da corporação passem a fiscalizar o trânsito, mas ainda não há um prazo para assinatura do convênio.