As vias urbanas em Londrina no ano passado registraram 57 mortes, quatro mortes à menos do que em 2016, quando foram registradas 61 mortes. Os dados foram divulgados pela Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização – CMTU.

O número de motociclistas com mortes no trânsito de Londrina, depois de anos de crescimento, em 2017, apresentou queda de 10%. Apesar da queda no número de mortes sobre duas rodas, as motocicletas ainda representam o maior volume dos acidentes fatais. Foram 36 mortes no ano passado contra 40 em 2016.

De acordo com o diretor de trânsito da CMTU, Hemerson Pacheco, apesar de estarmos falando em vítimas fatais a redução no número de mortes sobre duas rodas é uma boa notícia.

As vias mais perigosas ainda permanecem as mesmas: Avenidas 10 de Dezembro e Leste Oeste, com três mortes em acidentes cada uma, Saul Elkind com nove mortes e o restante foram em rodovias federais e estaduais no perímetro urbano de Londrina, PR-445 e BR 369.

Por outro lado o número de atropelamentos cresceu 20% em comparativo de 2016 e 2017. São 21 vítimas para 29 de um ano ao outro. Os idosos são a maioria das vítimas dos atropelamentos. 

O número de autuações emitidas por agentes da CMTU ou pela Polícia Militar, além dos radares fixos e móveis passaram dos 185,7 mil no ano passado. Esse número é 20% menor do que em 2016 quando foram registradas 223,6 mil multas. Exceder o limite de velocidade em até 20%foi a infração mais cometida pelos londrinenses com mais de 68,4 mil multas, depois está o avanço do sinal vermelho com mais de 15,9 mil e em terceiro a falta do uso do cinto de segurança com mais de 13,4 mil multas.