QUARTA, 11/08/2021, 16:13

Mulher espancada e deixada em buraco de três metros de profundidade iria ser morta por engano; mandante do crime continua foragido

Polícia fez a prisão de quatro pessoas acusadas de agredir a mulher, que é usuária de drogas e precisou ser resgatada pelos bombeiros e a Guarda Municipal.

A Delegacia de Homicídios de Londrina continua investigando o caso da mulher que foi brutalmente espancada e deixada para morrer em um poço de três metros de profundidade em um imóvel abandonado da rua Chile, no centro da cidade, no dia 15 do mês passado. Juliana Almeida, de 32 anos, só saiu com vida da situação graças a um andarilho, que percebeu que ela estava presa no buraco e resolveu acionar a Guarda Municipal. Na época, ela foi resgatada pelo Corpo de Bombeiros e encaminhada para a Santa Casa, onde passou quase uma semana internada. Nesta quarta-feira (11), a polícia realizou uma operação e conseguiu prender quatro pessoas, dois homens e duas mulheres, acusadas de agredir Juliana. O mandado de prisão do mandante do crime, responsável por chefiar o tráfico de drogas na área central, também foi expedido, mas ele continua foragido. O delegado de Homicídios, João Reis, explicou que a mulher quase foi assassinada por engano. O traficante teria mandado os comparsas matarem uma outra mulher, que, segundo o delegado, devia para ele.

A polícia também cumpriu mandados de busca e apreensão no mocó da rua Chile e em um outro da rua Goiás, mas nada foi encontrado.

O delegado pretende agora ouvir os suspeitos do crime, que podem ajudar a localizar o paradeiro do traficante e, também, apontar o envolvimento de ainda mais pessoas no caso.

Por Guilherme Batista

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