A ideia com a nova entidade é consolidar a rede de apoio e fomento às ações realizadas nos espaços da região. A proposta surgiu como resultado de diversas iniciativas realizadas em conjunto pelos museus de Londrina, Cambé, Rolândia e Ibiporã em eventos que fazem parte da programação desses locais.

Ainda em fase de desenvolvimento, no último mês representantes de seis centros históricos se reuniram para discutir as possibilidades que envolvem o projeto. Eduardo Pavinato, coordenador do Museu Histórico de Cambé, considera que a articulação deve trazer melhorias para a comunidade, ampliando o acesso aos acervos disponíveis, além de oferecer mais atividades à população.

Por conta da pandemia, os museus do Paraná ficaram com as portas fechadas por meses. Desde outubro do ano passado, os ambientes passam por momentos de reabertura e períodos de novas suspensões. Pavinato avalia que o impacto da crise do coronavírus para as instituições é significativo e diz que é preciso apoio do Poder Público e de outras entidades para dar continuidade às ações realizadas.

O atual decreto do Governo do Estado autoriza o funcionamento dos museus com 50% da capacidade normal, das 10h às 20h. Alguns locais, no entanto, continuam com as visitações totalmente interrompidas, como é o caso do Museu Padre Carlos Weiss, que é vinculado à Universidade Estadual de Londrina (UEL). Para Pavinato, a articulação entre os centros de memória da região é importante neste momento também para pensar maneiras de se reaproximar do público em uma realidade pós-Covid.

Além dos seis museus envolvidos na criação da nova entidade, a proposta inicial é incluir também instituições de cidades que integram a Associação dos Municípios do Médio Paranapanema (Amepar).