QUINTA, 27/08/2020, 18:17

No Dia Nacional do Psicólogo, fomos descobrir como eles estão enfrentando as incertezas e inseguranças da pandemia

Com aumento na procura por atendimento nos consultórios nos últimos meses, profissionais e estudantes da área dizem que principal desafio é saber lidar com as adversidades do momento.

Um momento de dúvidas e incertezas. Depois de cinco meses de pandemia, difícil encontrar alguém que não tenha sido afetado, de alguma maneira, por todas as mudanças que estamos passando. Com maior ou menor intensidade, a depender do trabalho da pessoa, a rotina pode ser ainda mais pesada. Como no caso dos médicos, enfermeiros e outros profissionais da linha de frente do combate à Covid-19. E depois de tantos meses vivendo essa nova realidade, de incertezas e até medos, muita gente decidiu buscar ajuda psicológica. Nos consultórios da cidade, o aumento na procura por um especialista para auxiliar nessa tarefa já vem de alguns meses.

Mas, e os profissionais da área, os psicólogos, como vêm enfrentando tudo isso. Tendo que ajudar os outros a manter a cabeça no lugar e ainda cuidar da sua própria.

Com mais de duas décadas de experiência na área, especialista em terapia comportamental e doutor em psicologia experimental, o coordenador do curso de Psicologia da PUC Londrina, professor Marcos Garcia, afirma que como qualquer ser humano, os profissionais da área também vêm passando por dificuldades emocionais em tempos agitados de pandemia.

O principal, diz ele, é saber lidar com os sentimentos e as adversidades, dele e dos outros.

E para discutir a profissão e os principais desafios atuais, entre eles as novidades tecnológicas, profissionais e estudantes do curso de Psicologia da PUC, o mais antigo do Paraná, tiveram uma maratona de eventos online no Dia Nacional do Psicólogo, comemorado nesta quinta-feira, explica o coordenador.

E quem ainda está se formando na profissão, como vê o momento atual. Seria uma oportunidade de aprender na prática, um desafio a mais?

A estudante Raíssa de La Torre, de 19 anos, está na metade do curso, já participou de alguns estágios práticos e acredita que o momento atual é uma experiência única para a profissão que escolheu.

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