A nomeação do delegado Ricardo Jorge Rocha Pereira Filho para o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, Gaeco, aqui de Londrina foi oficializada em agosto, mas ele só assumiu o cargo na semana passada.  Formado em direito pela UEL em 2009, o delegado trabalhou no Ministério Público Federal em São Paulo e no Ministério Público do Trabalho aqui da cidade.

Depois foi delegado da Polícia Civil do Mato Grosso do Sul por seis meses e em junho de 2014 foi nomeado para o mesmo cargo aqui no Paraná, onde iniciou carreira como titular da delegacia de Centenário do Sul. Na sequência, assumiu a delegacia de Bela Vista do Paraíso.

Ricardo Jorge, que também foi delegado de Homicídios de Londrina por dois anos e ultimamente era delegado-adjunto na 22ª Subdivisão Policial de Arapongas, diz que recebeu o convite com satisfação e que sempre foi um desejo fazer parte do Gaeco.

O Gaeco de Londrina estava sem delegado titular desde janeiro de 2019, quando Alan Flore foi convidado para a assumir a Divisão de Combate à Corrupção da Polícia Civil.

Segundo a coordenação estadual do Gaeco, a demora ocorreu porque a Secretaria de Segurança Pública encontrava dificuldades com a quantidade reduzida de delegados nos seus quadros.

O novo titular do Gaeco de Londrina diz que, apesar da experiência nova para ele, a unidade já está estruturada há um bom tempo. Mas, como foram muitos meses sem um titular, os inquéritos antigos se acumularam, além da abertura de novos procedimentos que também ficou prejudicada, explica Ricardo Jorge.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado é o órgão do Ministério Público responsável por investigações e ações relacionadas ao crime organizado e ao controle externo da atividade policial. No Paraná, há outros sete núcleos além de Londrina.