O número de motociclistas mortos nas ruas de Londrina em janeiro e fevereiro de 2020 é 14% menor que o registrado no mesmo período do ano passado. Em 2019 foram sete e agora, seis. A quantidade de acidentes também caiu, passando de 573 para 551 e a de feridos, de 689 para 646, uma diminuição de 6,2%. Segundo o diretor de trânsito da CMTU, Sérgio Dalben, a diminuição registrada pelo Placar do Trânsito, apesar de não tão significativa, é importante.

Em contrapartida, o número de mortos por atropelamento aumentou. Nos dois primeiros meses de 2020 foram 13 óbitos, contra 11 no mesmo período de 2019. De acordo com o diretor, um terço dos que vieram a óbito era idosos e somente uma morte aconteceu na zona rural de Londrina. Mas, a principal causa ainda é a alta velocidade nas vias públicas da cidade. Ou seja, desrespeito as leis de trânsito.

A forma mais eficiente de monitorar os motoristas apressadinhos continua sendo por meio dos radares eletrônicos. Hoje, a cidade conta com 22 aparelhos espalhados por vários pontos. A ideia é que esse número chegue a 65. A licitação que garante essa ampliação vai ser aberta nesta sexta-feira. Na lista das vias mais violentas, estão a BR 369, o trecho urbano da PR-445 e as avenidas Dez de Dezembro, Saul Elkind e Arthur Thomas.

Foram aplicadas entre janeiro e fevereiro, mais de 28.616 multas contra 28.804 mil emitidas no período anterior. A maioria tem relação com velocidade.

Em seguida vem o avanço do sinal vermelhoe a falta do uso do cinto de segurança. Ainda na lista, conduzir o veículo falando no celular ou manuseando o aparelho.