A superintendente do Hospital Universitário de Londrina, Vivian Feijó se mostra favorável a um maior isolamento social na cidade e ressaltou que o governo do estado levou em conta três pontos importantes para tomar a decisão de decretar fechamento do setor produtivo nas cidades que compõem a 17ª Regional de Saúde. São eles, as taxas de contaminação, mortes e ocupação de leitos. Na opinião dela o que mais pesou foi a alta taxa de mortalidade na cidade.

De todos os internados no HU, a superintendente afirma que 63% são pacientes de Londrina e o restante é de cidades da macrorregião, composta por 97 municípios. Diante disso, segundo ela, é preciso pensar as projeções de forma regionalizada. O controle do isolamento social nos demais municípios também deve ser levado em conta para que os índices não aumentem e haja uma sobrecarga em Londrina.

Vivian diz que atualmente o HU está com uma média de 79% a 85% de lotação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Quanto às enfermarias, a ocupação gira em torno de 60% a 65% diariamente. Segundo ela, uma porcentagem considerada aceitável em meio a um cenário de pandemia. Mas, ela alerta que se ocorrer um aumento de casos nos próximos dias, essa realidade pode mudar.

A superintendente confirmou a falta do medicamento Noradrenalina. Mas, garante que o hospital tem estoque disponível para os próximos três meses que garantem a substituição da droga sem que haja prejuízo no atendimento. Mas, ela ressalta que essa projeção é para o cenário atual. Caso haja um aumento de casos e internamentos, a situação muda.