Um processo de recuperação da economia local, que vinha lento, mas já era perceptível. Em 2016, por exemplo, Londrina perdeu quase 5 mil postos de trabalho. Dois anos depois, em 2018, saldo ainda negativo, mas bem menor, com perda de 700 vagas. Em 2019, apesar do saldo positivo ainda pequeno, de 213 postos criados, a cidade teve o melhor dos últimos cinco anos nesse quesito.

Mas, com a pandemia e a paralisação quase que total das atividades produtivas, de uma hora para outra a situação mudou completamente. Para se ter uma ideia do tamanho da crise gerada pelo novo coronavírus, até março a Agência do Trabalhador de Londrina anunciava de 100 a 150 vagas todos os dias.

As filas de trabalhadores no Sine da rua Pernambuco eram uma cena comum para quem passava pelo centro da cidade. Isso antes da pandemia, já que o atendimento presencial agora é feito apenas com agendamento para o seguro desemprego.

De acordo com o secretário Municipal do Trabalho, Emprego e Renda, Elzo Carreri, na tarde de sexta-feira, por exemplo, eram apenas 16 vagas de emprego disponíveis.

Se a oferta de vagas caiu, a busca pelo seguro-desemprego quase que dobrou nas últimas semanas, afirma Elzo Carreri.

O seguro desemprego também pode ser solicitado pela internet, direto no portal Emprega Brasil. Só em caso de divergências nas informações pode ser preciso agendar um horário na agência do trabalhador.

O atendimento telefônico do Sine vai das 8h às 14h, de segunda a sexta, pelo 3373-5700.