Operação Bomba Limpa deve percorrer postos de combustíveis a fim de fiscalizar precificação e produtos da loja de conveniências
Representantes de três órgãos participam da ação que segue até esta sexta-feira.
Representantes do Ministério Público, do Instituto de Pesos e Medidas - IPEM e do órgão de Defesa dos Direitos do Consumidor – Procon dão continuidade na Operação Bomba Limpa. A operação começou na segunda-feira e vai até esta sexta-feira.
A equipe vai até os postos de combustíveis, verifica os produtos comercializados, as bombas, a precificação e também os itens disponíveis nas lojas de conveniência.
Segundo o coordenador do Procon, Gustavo Richa, só durante a manhã desta terça-feira, dois postos passaram pela fiscalização e em um deles foram encontrados produtos vencidos na loja de conveniência.
Algumas denúncias recebidas pelo Ministério Público motivaram essa operação. O coordenador orienta a população a fazer denuncias caso se sintam lesados.
Nossa reportagem tentou contato com representantes do Ministério Público e do Ipem, mas não recebemos retorno.
Por meio de nota o Sindicato dos Revendedores de Combustíveis e Lojas de Conveniências do Estado do Paraná - Sindicombustíveis-Pr, informou que presta total apoio a ação e ressalta como extremamente necessárias as ações de fiscalização que combatam o crime das bombas fraudadas. Para o órgão os crimes no setor vêm ganhando sofisticação nos últimos tempos e exige uma ação específica e atenta para que sejam combatidos.
Além de causar um dano imediato ao consumidor, as bombas fraudadas também prejudicam os revendedores de combustíveis honestos, que trabalham dentro da lei, e sofrem assim uma concorrência desleal e criminosa.
Entendemos que as fiscalizações que combatam as bombas fraudadas são essenciais para tirar do mercado os criminosos que atuam sob o disfarce de empresários.
Nesse sentido, o Sindicombustíveis-PR vem participando de uma série de ações contra as fraudes volumétricas e oferece apoio e solicita que sejam intensificadas as fiscalizações. Por fim, entendemos que também é sempre necessário dar aos suspeitos o direito de ampla defesa, para que o combate às fraudes seja feito dentro da lei e, assim, se torne ainda mais eficaz e com resultados duradouros.