Operação prende 12 pessoas por suposto esquema que cobrava dinheiro de pacientes para furar a fila do SUS
Na lista de presos, médicos, assessores, secretárias e um vereador de Bandeirantes.
Policiais do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná estão cumprindo 12 mandados de prisão temporária e 44 mandados de busca e apreensão. Na lista de presos, por determinação do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) estão dois médicos, assessores, secretárias e intermediadores, um deles vereador em Bandeirantes. A operação Mustela, como explica o coordenador do Gaecom Leonir Batisti investiga a situação há 18 meses.
Segundo informações do Ministério Público, agentes públicos e médicos compõe uma organização criminosa que cobrava indevidamente de pacientes para furar a fila do Sistema Único de Saúde. Os mandados de busca estão sendo cumpridos em dez cidades: Curitiba, Campo Largo, Marechal Cândido Rondon, Almirante Tamandaré, Campina Grande do Sul, Telêmaco Borba, Bandeirantes, Campo Magro, Colombo e Siqueira Campos, atingindo o gabinete de um deputado estadual na Assembleia Legislativa, o diretório de um partido político, hospital e clínicas.