SEGUNDA, 01/05/2017, 00:15

Operários denunciam falta de pagamento e más condições de trabalho em obra de Apucarana

Caso está sendo investigado pelo Ministério Público do Trabalho aqui de Londrina.

Os operários são do Maranhão e contaram ao Ministério Público do Trabalho que trabalhavam em condições extremamente precárias numa obra em Apucarana. Os operários dizem ainda que não receberam salário, nem tiveram o registro na carteira de trabalho. O caso está sendo acompanhado pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário, o SINTRACOM. O advogado do sindicato, Jorge Custódio, conta que o grupo relatou diversas irregularidades.

Segundo o advogado, o Sindicato dos Trabalhadores da Construção de Arapongas realizou uma vistoria na obra e deve encaminhar ao Ministério Público do Trabalho aqui de Londrina, um relatório sobre as condições de trabalho dos operários. De acordo com o advogado, o alojamento onde os operários dormiam está em péssimas condições, com camas improvisadas, em uma casa que fica a cerca de 2 quilômetros da obra. Além disso, a água do imóvel foi cortada há dois dias e a construtora também não oferecia alimentação. 

O advogado do SINTRACOM diz que os operários foram contratados pela empresa LM Magalhães, de Arapongas, e que a empresa já teria sido denunciada por irregularidades na mesma obra. A empreiteira presta serviço à Construtora Prestes, de Ponta Grossa, responsável pela construção do Residencial Solo Sagrado, onde trabalhavam os operários. Jorge Custódio afirma que a construtora também pode ser responsabilizada pelas supostas irregularidades.

Tentamos falar, por diversas vezes, com a Construtora Prestes, mas não conseguimos contato.

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